A Academia de Letras da Grande São Paulo – ALGRASP – é uma Instituição Cultural inaugurada em 11 de agosto de 1981 e sediada em São Caetano do Sul – São Paulo, cujo objetivo é o cultivo da língua e da literatura nacional.
Compõe-se a ALGRASP de 40 membros efetivos e perpétuos, e dois sócios correspondentes.
MEMÓRIA
No final do século XX, o poeta e escritor Rinaldo Hindemburgo Gissoni teve a iniciativa de propor uma Academia de Letras, sob a égide do Estado. Constituiu-se então, como instituição privada independente, a Academia de Letras da Grande São Paulo – ALGRASP.
Inicialmente, reuniam-se literatos e intelectuais, como Walker da Costa Barbosa, Jefferson Gonçalves Gonzaga, Luiz Máximo de Souza, Nicolla Tortorelli e outros. Para tanto era necessário criar normativas e diretrizes que regularizassem os procedimentos da Instituição.
Reuniram-se todos os interessados em Assembleia Geral de Fundação da Academia. Em 11 de agosto de 1981, para aprovação do primeiro esboço de estatuto elaborado por Rinaldo Gissoni, que foi apresentado aos intelectuais que partilhavam de suas ideias e ideais.
O sodalício não tinha sede própria e passou a funcionar na Biblioteca Pública de São Bernardo do Campo, na Rua Bauru, 21 no Bairro Baeta Neves. Em 23 de agosto de 1988, Rinaldo Gissoni, seu atual Presidente, contatou então o Prefeito de São Caetano do Sul, Walter Hermógenes Braido, que disponibilizou a dependência anexa à Biblioteca Municipal Paul Harris, junto ao Terminal Rodoviário Nicolau Delic.
Em 1990, durante o primeiro mandato do Prefeito Luiz Olinto Tortorello, o decreto 6.266, de 26 de abril cedia à entidade uma sala no mezanino do Teatro Santos Dumont, na Av. Goiás, 1.111. Nessa ocasião, o governo municipal decidiu mobiliar adequadamente a sede da Academia de Letras. A posse e instalação na nova sala realizou-se em 26 de abril de 1990.
Em 1991 a vereadora Yolanda Ascêncio, poeta, escritora, professora e membro da Academia de Letras, propôs projeto que se tornou decreto do Executivo nº 6.260, de 23 de abril de 1991, instituindo a Academia de Letras como entidade de utilidade pública. Criada nos moldes da Academia Brasileira de Letras (ABL), contava com 40 cadeiras, cujos patronos foram adrede escolhidos pelos primeiros membros diretores, com nomes importantes de literatos brasileiros.
Depois de algum tempo o telhado do Teatro Santos Dumont acusou vazamentos sérios o que levou o Prefeito que, na época era o Dr. Luiz Olinto Tortorello, a decidir pela reforma, de modo que a Academia de Letras precisou retirar todo o seu acervo (móveis, poltronas, estantes, mesas, livros da biblioteca, equipamentos, telefones, quadros da Galeria dos Acadêmicos), incluindo, também, toda a documentação histórica e administrativa da Academia. Todos esses itens foram acolhidos pela USCS – Universidade Municipal de São Caetano do Sul, antiga IMES. Durante dois anos a Academia de Letras não tinha como dar continuidade aos trabalhos acadêmicos nem reunir-se para as tertúlias literárias. Anos estes em que não se trabalhou em benefício das letras e da arte literária. Para a infelicidade de todos, quase todo o material deixado aos cuidados daquela instituição se perdeu. Mas a vida deveria continuar, e assim foi, graças à tenacidade de Rinaldo Gissoni.
Quando o Complexo Educacional Fundamental ficou pronto, foi destinado um espaço à ALGRASP. É neste local que hoje está locada. Em 10 de outubro de 2002 a Academia de Letras da Grande São Paulo foi reinaugurada com uma grande festa e alegria de todos os Confrades. O Acadêmico Nicola Tortorelli fez o discurso da reinauguração.
Depois de presidir a Academia de Letras por 27 anos consecutivos Dr.Rinaldo Gissoni outorga à Gioconda Labecca a Presidência dessa Casa que a comandou por seis anos, também, de forma magnífica. Em 2015, por ocasião do término do mandato de Gioconda Labecca, foi eleita presidente, por aclamação a acadêmica Maria Zulema Cebrian.
A Academia de Letras da Grande São Paulo está sediada em São Caetano do Sul, SP desde 1988, hoje no Complexo Educacional do Ensino Fundamental, localizado na Avenida Dr. Augusto de Toledo, nº 255, no Bairro Santa Paula.