Domingo Glenir Santarnecchi

FOTO 01 - DR

Domingo Glenir Santarnecchi

Patrono: Patrono Gonçalves Dias
Ex-Membro da Cadeira 31


BIOGRAFIA

Nasceu em Passo Fundo – Rio Grande do Sul, em 14 de agosto de 1944. Com a família radicou-se em São Caetano do Sul, em 1947. É jornalista e advogado. É Especialista em Direito Administrativo e Mestre em Direito Civil pela PUC-SP. Foi por dez anos professor na Faculdade Paulista de Serviço Social; Diretor do Centro de Extensão Cultural da UNIABC e Assessor de Imprensa da Faculdade FAENAC (hoje Centro Universitário Anhanguera). Trabalhou durante 20 anos na Prefeitura de São Caetano do Sul, onde atuou como Escriturário até Procurador Judicial. Foi Mestre de Cerimônias e Chefe de Gabinete do Prefeito; Secretário de Comunicação Social e Presidente da Fundação Pró-Memória de SCS. Trabalhou na ELETRPAULO S.A., no Departamento de Manutenção Civil de Usinas, onde se aposentou em 1999. Durante dez anos foi apresentador do Programa ABC BRASIL”, da TV São Caetano – Canal 45 da Rede Brasil e na “IT’s TV”, pela Internet. É autor do livro “São Caetano Di Thiene – o Santo que deu nome à cidade”; sendo membro da Academia de Letras da Grande São Paulo, desde 25 de agosto de 2011.

E-mail: dglenir@uol.com.br


BIBLIOGRAFIA

Natureza dos Conceitos Jurídicos – Teoria Geral do Direito – Publicação PUC SP. Monografia – 1973.
Direito das Sucessões – Direito Civil – Publicação PUC – Monografia – 1974.
Sistemas Constitucionais Comparados – Brasileiro e Norteamericano – Direito Constitucional – Publicação PUC – Monografia – 1975.
Álbum do Centenário de São Caetano do Sul – Editora 28 de Julho – Antologia – 1977.
Manual de Defesa Contra Enchentes – Comissão Permanente de Defesa Sanitária – Publicação Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul – 1980.
Comunicação Integrativa – Treinamento ministrado aos funcionários do Departamento de Manutenção Civil de Usinas – Publicação Eletropaulo S.A. – 1991.
Anais do III Congresso de História do Grande ABC – À Sombra das Chaminés  A Produção da Cultura do ABC – Publicação Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul – Antologia – 2000.
Rede Milícia SAT: A Fé pelo Ar – 24 Horas de Evangelização (sem comerciais)
– Publicação INTERCOM – Monografia – 2007.

Síndrome da Mordaça – Mídia e Censura no Brasil – Rádio e Televisão Digital (Internet): Sem Censura – Publicação Editora Universidade Metodista de São Paulo -2007.
São Caetano Di Thiene: O Santo que deu nome à Cidade – Publicação All Print Editora – Memória – 2010.

 


Pronunciamento de apresentação de Domingo Glenir Santarnecchi, na sessão de posse da Academia de Letras da Grande São Paulo, proferido pelo Acadêmico Mário Del Rey.

Ilustríssima Acadêmica Senhora Gioconda Labecca, digníssima Presidente da Academia de Letras da Grande São Paulo;
Ilustríssima Senhora Dra. Regina Maura Zetone Grespan, representando o Excelentíssimo Senhor Doutor José Auricchio Júnior, Prefeito Municipal desta cidade;
Ilustrísimo Senhor Dr. Adauto Campanella representando o Presidente do Legislativo, o Senhor Sidnei Bezerra da Silva;
Ilustríssima Senhora Sonia Maria Franco Xavier, Presidente da Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul;
Dignas Autoridades presentes;
Distintas confreiras e confrades desta Academia;
Senhoras e Senhores.

Primeiramente, quero agradecer ao amigo de longa jornada, Domingo Glenir Santarnecchi, pela honra insigne, de ser seu padrinho e acompanhá-lo neste seu ingresso nesta Academia de Letras.

O Glenir irá ocupar a cadeira 31 do nosso Sodalício, cujo patrono é a figura notável do poeta Gonçalves Dias. Aqui vou apenas recordar o que nosso ilustre escritor José de Alencar escreveu sobre ele: Gonçalves Dias é o poeta nacional por excelência: ninguém lhe disputa na opulência da imaginação, no fino lavor do verso, no conhecimento da natureza brasileira e dos seus costumes selvagens.

Sou amigo do Glenir há mais de cinqüenta anos e, portanto, posso traçar com desembaraço, o perfil de sua singular personalidade. Juntos, percorremos muitas estradas, começando na década de 50, com o estudo da Admissão ao Ginásio no Instituto Sagrada Família e chegando até hoje, nesta cerimônia de ingresso na nossa Academia de Letras. Durante todos esses anos, permaneceu uma amizade que não foi corrompida pelas confidências, não foi consumida pelo tempo, que ao contrário a fortaleceu e que permanecerá excelsa pela existência entre nós, de muito respeito, admiração, generosidade e sinceridade.

O Glenir é jornalista, advogado, escritor, pesquisador da memória da região do ABC e  ex-Presidente da Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul. Já trabalhou em vários jornais da nossa região, foi apresentador da TV São Caetano, professor e assessor de imprensa da Faculdade Editora Nacional de São Caetano, entre outras atividades.

O nosso ilustre e talentoso novel acadêmico tem presenteado, no decorrer dos anos, seus leitores e amigos com sua nobre escrita, repleta de bom senso e de uma perspicácia impressionante, que é exibida por meio de reflexões apropriadas e atuantes. Seu último trabalho, o livro “São Caetano Di thiene – O santo que deu nome à cidade “, foi escrito após uma profunda pesquisa,  de muitos anos de dedicação  e enfrentando várias dificuldades. Mas a tenacidade do nosso afilhado venceu as barreiras que se lhe antepuseram e conseguiu farto material que enobrece sua obra, inclusive nos brindando com inúmeras informações históricas sobre a nossa cidade.

A cerimônia acadêmica de hoje é muito especial, pois estão reforçando as colunas do nosso Templo das Letras dois novéis acadêmicos que são pessoas cultas, de nobre caráter, reputação ilibada e espírito voltado ao bem-querer à nossa região.

Amigos Glenir Santarnecchi e Flávio Mello recebam os nossos aplausos e nossas boas-vindas!

Mário Del Rey

 


Pronunciamento de Posse de Domingo Glenir Santarnecchi à Academia de Letras da Grande São Paulo, em 25 de Agosto de 2011, na Cadeira nº 31, Patrono Gonçalves Dias.

“O tempo é lento para aqueles que esperam e
 rápido demais para aqueles que têm medo.
É longo demais para aqueles que sofrem e
curto demais para aqueles que estão alegres.
Porém para aqueles que amam o tempo é eterno”.

 Ilustríssima Acadêmica Senhora Gioconda Labecca, Presidente da Academia de Letras da Grande São Paulo;
Ilustríssima Dra. Regina Maura Zetune, neste ato representando o Senhor Doutor José Auricchio Júnior, Prefeito Municipal de São Caetano do Sul;
Ilustríssimo Prof. Walter Figueira Júnior, Vice-Prefeito Municipal;
Ilustríssimo Dr. Adauto Campanella, representando o Legislativo Sulsancaetanense;
Ilustríssima Senhora Profa. Sônia Maria Franco Xavier, Presidente da Fundação Pró-Memória;
Distintas Confreiras e Confrades desta Academia;
Senhoras e Senhores.

Quando fui convidado para ingressar neste conceituado sodalício, foi-me solicitado para que escolhesse uma das cadeiras disponíveis e analisando-as fiz minha opção pelo patrono de uma delas que nascido no Maranhão, foi poeta, professor, crítico de história e etnólogo. Estou me referindo a ilustre figura, orgulho da literatura brasileira, Antônio Gonçalves Dias, patrono da cadeira número 31 desta Academia.

Gonçalves Dias – O Patrono

 

Antônio Gonçalves Dias, poeta, professor, crítico de história, etnólogo, nasceu no Sítio Boa Vista, na Vila Caxias, Estado do Maranhão, em 10 de agosto de 1823 e faleceu em um naufrágio, no Baixio dos Atins, no Maranhão, em 3 de novembro de 1864. É o patrono da cadeira no 15, da Academia Brasileira de Letras, por escolha do fundador Olavo Bilac.

Era filho de João Manuel Gonçalves Dias, comerciante natural de Trás-Os-Montes, Portugal e da mestiça Vicência Ferreira. Perseguido pelas exaltações nativistas, o pai refugiara-se com a companheira perto de Caxias, onde nasceu o futuro poeta. Casado em 1825 com outra mulher, o pai levou-o consigo, deu-lhe instrução, trabalho e matriculou-o no Curso de Latim, Francês e Filosofia do Prof. Ricardo Leão Sabino.

Ao falecer seu progenitor em 1838, pode viajar com a ajuda da madrasta e matricular-se no Curso de Direito em Coimbra. Tempos depois em Caxias, a situação financeira da família tornou-se difícil devido a “Revolta Balaiada”. e a madrasta pediu-lhe que voltasse, porém ele prosseguiu nos estudos graças ao auxílio de colegas, formando-se em 1845.

Em Coimbra ligou-se ao Grupo dos Poetas que Fidelino de Figueiredo chamou de “Medievalistas”. Além da influência deste grupo, Gonçalves Dias recebeu influxos literários dos Românticos Franceses, Ingleses, Espanhóis e Alemães. Em 1843, sentindo-se estrangeiro em Portugal e com saudades do Brasil, fez sua primeira poesia, denominada “Canção do Exílio”, uma das mais conhecidas poesias da língua portuguesa.

Alexandre Herculano, em seu artigo na Revista Universal Lisboense de 1846, reconhece Gonçalves Dias como o primeiro grande poeta do Brasil, dizendo ser a “Canção do Exílio” o registro de nascimento do futuro da literatura brasileira.  O nossos ilustre bardo ainda vivendo de escassos recursos, enviados pela madrasta, fez parte de Grupos Literários Portugueses, tornando-se coadjuvante no Movimento Romântico de Portugal e iniciando nessa época sua carreira literária.

Regressando ao Brasil em 1845, passou rapidamente pelo Maranhão e, em meados de 1846, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde morou até 1854. Em 1846 compôs o drama Leonor de Mendonça, que o Conservatório do Rio de Janeiro impediu sua representação com o pretexto de ser incorreto na linguagem. Em 1847 saíram os “Primeiros Cantos”, com “Poesias Americanas”, que mereceram artigo encomiástico de Alexandre Herculano. No ano seguinte publicou os “Segundos Cantos” e, para vingar-se dos seus gratuitos censores, conforme registram os historiadores, escreveu as “Sextilhas de Frei Antão, obra na qual procura demonstrar conhecimento da língua pátria.

Em 1849, foi nomeado Professor de Latim e História do Colégio Pedro II e fundou a Revista Guanabara, com Macedo e Porto Alegre. Em 1851, publicou os últimos cantos, encerrando a fase mais importante de sua poesia. Nomeado para a Secretaria dos Negócios Estrangeiros, permaneceu na Europa de 1854 a 1858, em missão oficial de estudos e pesquisa.

Todas as suas obras literárias, compreendendo os cantos, as sextilhas, a meditação e as peças de teatro foram escritas até 1854, de maneira que, segundo Sílvio Romero, se tivesse desaparecido naquele ano, aos 31 anos, teríamos o nosso Gonçalves Dias completo.

Pela obra lírica e indianista, Gonçalves Dias  tornou-se um dos mais típicos representantes do Romantismo Brasileiro e forma com José de Alencar na prosa, a dupla que conferiu caráter nacional à Literatura Brasileira.

Alda Monteiro Toledo disse a respeito do nosso patrono: “Onde poderia achar um homem que tem por certeza o amor mais sublime e fiel de sentir? Ele amou plenamente e talvez sem ser correspondido a medida.“

A maior e mais conhecida poesia de Gonçalves Dias “Canção do Exílio”, não poderia ser esquecida jamais e até o ilustre poeta e escritor alemão, Johann Wolfgang Von Goethe ficou tão impressionado por ela que escreveu: “Conheces a região onde florescem os limoeiros! Laranjas de ouro ardem no verde escuro da folhagem; conheces bem! Nesse lugar, eu desejava estar”.

 A Canção do Exílio ( Coimbra – julho de 1843)

Minha terra tem palmeiras
onde canta o sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
nossas várzeas tem mais flores,
nossos bosques têm mais vida,
nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
onde canta o sabiá.

Minha terra tem primores,
que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
onde canta o sabiá.

Não permita deus que eu morra,
sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
onde canta o sabiá.

Gratidão

Devemos rever nossa vida, a fim de recordarmos quem foram os nossos benfeitores e podermos apresentar nossa gratidão. Esse reconhecimento faz bem a nossa consciência.

Inicialmente, quero agradecer à minha família. Aos meus pais, “in memoriam”, origem do meu ser e que souberam, diante de tantas dificuldades passadas, proporcionar condições para que eu pudesse obter conhecimentos. Aos meus irmãos e irmãs, aqui presentes, a minha esposa Conceição e minha filha Érica, pelas mudanças e evolução que eu tive ao longo desses anos.

Quero agradecer a todos vocês aqui presentes, nas pessoas de dois grandes amigos: o empresário Wagner Antônio Natale, amigo de infância e ao Dr. Fernando Ferreira Rodrigues, que foi Procurador na Prefeitura de São Caetano do Sul e hoje é Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo.

 Quero também  agradecer ao Dr. Rinaldo Gissoni, que nos deixou recentemente, pela aproximação que me proporcionou junto a esta academia e aos acadêmicos em geral.

Posteriormente, passei a conviver com a atual Presidente da Academia, a poeta Gioconda Labecca, que me recebeu com carinho e consideração. Tenho por ela uma imensa admiração e respeito pela sua capacidade  intelectual e administrativa e enorme carinho por ter proporcionado o meu ingresso neste sodalício.

Quero agradecer ao meu afilhado de casamento Humberto Domingos Pastore, pelas suas gentis palavras a meu respeito, quando da sua posse nesta Academia e finalmente um agradecimento especial ao meu padrinho neste sodalício, Dr. Mario Del Rey, cuja amizade é cultivada há 54 anos. Ele me incentivou a participar e manter um convívio saudável com os acadêmicos, visando engrandecer a cultura e a Língua Portuguesa, sempre pautado no lema do sodalício: “Pro Bono et Bello”.

A todos o meu muito obrigado.

Domingo Glenir Santarnecchi


A  HISTÓRIA  DEPOIS  DA  AUTONOMIA
Glenir Santarnecchi

Neste ano de 2013, São Caetano irá comemorar em outubro 65° da Emancipação Político-Administrativa e para recordar alguns fatos ocorridos após a Autonomia, que com o passar do tempo é comum as pessoas já não se recordarem.  Esses fatos são de extrema importância, pois graças a eles é que a Autonomia foi consolidada através da ação dos governantes que foram se sucedendo na administração do município até tornar-se uma cidade considerada de Primeiro Mundo.

O dia 24 de outubro marca no calendário da cidade o maior acontecimento ocorrido nos seus 136 aos de existência, o movimento emancipacionista denominado AUTONOMIA, que separou São Caetano de Santo André.  A saga de um povo e a sua luta pela auto-gestão contra aqueles que não acreditavam na capacidade do povo sãocaetanense, foi um evento ímpar na história que uniu toda a população em torno de um ideal.

A garra e a determinação dos Líderes Autonomistas, herdadas dos seus antepassados, imigrantes italianos que fundaram a cidade em 28 de julho de 1877, culminou com o vitorioso plebiscito de 24 de outubro de 1948.

CONSOLIDAÇÃO DA AUTONOMIA

Criado o Município de São Caetano, acrescido do apêndice “do Sul”, para diferenciá-lo do seu homônimo do Estado de Pernambuco, foi realizado o pleito  elegendo-se o primeiro Prefeito e a primeira Câmara de Vereadores.

Assim, a 03 de abril de 1949 era constituída a primeira administração, tendo à testa o Prefeito, Dr. Ângelo Raphael Pellegrino, escolhido de comum acordo numa coligação de partidos – PSD, PR, PTN e PSP, que uniu todas as lideranças da cidade.  Pellegrino era empossado, às 15 horas, na Câmara Municipal, provisoriamente instalada na Rua João Pessoa n° 120, cujo primeiro Presidente do legislativo foi Accácio  Novaes.

A posse foi oficiada pelo Juiz de Direito, Dr. Plínio Gomes Barbosa e se dava numa sessão solene histórica, em que assumiam os primeiros vereadores eleitos, ainda inseguros na sua árdua missão de montar um município que apenas engatinhava os primeiros passos.  Foi nesse clima e ambiente que o Líder Autonomista, João Dal’Mas, proferiu um discurso vibrante e flamejante, injetando ânimo e coragem aos primeiros legisladores e ao Prefeito Pellegrino.  Seu discurso foi memorável, que até hoje é lembrado pelos políticos da época.

É  bom  lembrar  algumas  curiosidades. Por  exemplo:  o  Prefeito Dr. Paulo Pinheiro, recém-eleito é o 16° Prefeito na história da cidade.  O Sr. Walter Braido, foi eleito por três mandatos, assim como o Dr. Luiz Olinto Tortorello; já Anacleto Campanella e Oswaldo Samuel Massei e José Auricchio Júnior foram eleitos por dois mandatos. Somente três Vice-Prefeitos foram eleitos duas vezes, Dr. Lauro Garcia, Dr. Silvio Torres e Prof. Walter Figueira Júnior; e os Vice-Prefeitos que  assumiram em  definitivo  a  Prefeitura   foram Dr. João Dal’Mas, no período de 13 de maio de 1982 a 31 de janeiro de 1983 e Dr. Silvio Torres, no período de  17/12/2004 a 31/12/2004; completando os mandatos.

Dada a mudança na legislação, dois Prefeitos perderam tempo de seus mandatos: Oswaldo Massei, em seu segundo mandato, que deveria se encerrar em 02/04/1973, encerrou-se em 31/01/1973, perdendo assim 62 dias.  O outro Prefeito foi Walter Braido, em seu terceiro mandato, que deveria se encerrar em 31/01/1989, encerrou-se em 31/12/1988, perdendo assim 30 dias.

O mandato do Prefeito é normalmente de quatro anos, mas em virtude de alteração na legislação, dois deles tiveram o mandato prorrogado para seis anos, foram eles: Dr. Raimundo da Cunha Leite, de 1977 a 1982 e Walter Braido, em seu terceiro mandato, de 1983 a 1988. Somente uma Vice-Prefeita foi eleita, Profa.  Lucia Dal’Mas, em 2012.

O Prefeito, Dr. Luiz Olinto Tortorello, em seu primeiro mandato, foi o mandatário que mais utilizou sedes do Paço Municipal, sendo três:  O da Avenida Goiás, 600, no Bairro Santo Antônio; o do Parque Botânico, na Rua da Paz, 10 no Bairro Mauá e o do Palácio da Cerâmica “Dr. Ângelo Raphael Pellegrino”, na Avenida Fernando Simonsen, 566 – no Bairro Cerâmica.

GALERIA  DOS  PREFEITOS

Fundação da cidade: 28 de julho de 1877 – Emancipação do Município: 24 de outubro de 1948

1º) De 03/04/49 a 02/04/53 – Eng° ÂNGELO  RAPHAEL  PELLEGRINO
      Vice-Prefeito: Não tinha.
      O Presidente  da  Câmara  Municipal substituia o Prefeito em seus impedimentos.

2º) De 03/04/53 a 02/04/57 – ANACLETO CAMPANELLA
      Vice-Prefeito: Jacob  João  Lorenzini

3º) De 03/04/57 a 02/04/61 – OSWALDO  SAMUEL  MASSEI
      Vice-Prefeito: Dr. Lauro  Garcia

4º) De 03/04/61 a 02/04/65 – ANACLETO  CAMPANELLA
      Vice-Prefeito: Dr. Lauro  Garcia

5º) De 03/04/65 a 02/04/69 – HERMÓGENES WALTER BRAIDO
      Vice-Prefeito: Dr. Odilon  de  Souza  Mello

6º) De 03/04/69 a 31/01/73 – OSWALDO  SAMUEL  MASSEI
      Vice-Prefeito: Dr. Antônio  Russo

7º) De 1º/02/73 a 31/01/77 – HERMÓGENES  WALTER  BRAIDO
      Vice-Prefeito: Dr. Argemiro  de  Barros  Araújo

8º) De 1º/02/77 a 12/05/82 – Dr. RAIMUNDO  DA  CUNHA  LEITE
      Vice-Prefeito: Dr. João Dal’Mas
      (Assumiu a Prefeitura em definitivo – de  13/05/82 a 31/01/83)

9º) De 1º/02/83 a 31/12/88 – HERMÓGENES  WALTER  BRAIDO
      Vice-Prefeito: Lavinho  de  Carvalho

10º) De 1º/01/89 a 31/12/92 – Dr. LUIZ  OLINTO  TORTORELLO
        Vice-Prefeito: João  Tessarini

11º) De 1º/01/93 a 31/12/96 – ANTONIO  JOSÉ  DALL’ANESE
        Vice-Prefeito: Engº  Iliomar  Darronqui

12°) De 1°/01/97 a 31/12/2000  –  Dr. LUIZ  OLINTO  TORTORELLO
        Vice-Prefeito:  Dr. Silvio  Torres

13º) De 1º/01/2001 a 16/12/2004 – Dr. LUIZ OLINTO TORTORELLO
 Vice-Prefeito: Dr. Silvio Torres
        (Assumiu em definitivo em 17/12/2004 a 31/12/2004) 

14º) De 1º/01/2005 a 31/12/2008 – Dr. JOSÉ AURICCHIO JÚNIOR
       Vice-Prefeito: Prof. Walter Figueira Júnior

 15º) De 1º/01/2008 a 31/12/2012 – Dr. JOSÉ AURICCHIO JÚNIOR
       Vice-Prefeito: Prof. Walter Figueira Júnior

16º) De 1º/01/2013 a 31/12/2016 –  Dr. PAULO NUNES PINHEIRO
        Vice-Prefeita: Profa Lucia  Dal’Mas

17º) De 1º/01/2017 a 31/12/2020 –  Dr. JOSÉ AURÍCCHIO JÚNIOR
        Vice-Prefeito: Beto Vidoski

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